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Uncharted 2: Among Thieves


Uncharted 2: Among Thieves (Playstation 3), a mais nova criação da produtora Naughty Dog, responsável por jogos como Jak and Daxter e Crash Bandicoot, traz ao jogador – com extrema maestria – uma história frenética e dinâmica como só os melhores filmes de ação são capazes.

Assim como no primeiro jogo, você está na pele de Nathan Drake, um caçador de tesouro canastrão metido a conquistador. Ele começa o jogo sozinho, ferido, em um vagão de trem completamente destruído e prestes a cair em um precipício. De cara, seu primeiro objetivo é tirá-lo dessa enrascada e, caso sobreviva, descobrir como ele entrou nela.

Para entender como Drake entrou nessa fria, a história do jogo é contada por meio de longos flashbacks, imitando a fórmula de sucesso do seriado Lost. Em uma dessas lembranças, o explorador recebe uma proposta de Harry Flynn, um antigo amigo, para embarcar em nova caça ao tesouro.

O objetivo é encontrar barcos desaparecidos da frota de Marco Polo, o conhecido explorador do século 13. Reza a lenda que em 1292, ele deixou a corte de Kublai Khan em direção a Veneza, sua terra natal. De acordo com seus diários, ele comandava uma frota de 14 barcos carregados de tesouros inimagináveis e uma tripulação de mais de 600 homens.

Quando ele chegou ao seu destino, contudo, havia sobrado apenas um barco e uma dezena de sobreviventes.

Drake aceita o desafio e embarca em busca de mais detalhes sobre essa expedição. Mas ele descobre algo muito maior e revelar isso nesta resenha seria uma tremenda sacanagem. Para acompanhar os dois marmanjos nesta aventura, surge Chloe Frazer, uma morena sensual que promete apimentar a história e deixar a vida de Drake muito mais complicada.

Entretanto, esse jogo não possui apenas uma boa história. U2 é um jogo dinâmico, sem grandes pausas entre os momentos de ação. Isso fica evidente nos menus do titulo. Basicamente, Drake pode usar duas armas diferentes: uma de pequeno porte para atirar com apenas uma mão e outra maior de grande porte que pode ser desde uma metralhadora AK-47 a um lança-mísseis. Para trocar entre uma e outra basta pressionar o direcional digital para os lados.

Para os mais discretos, a produtora acrescentou um novo sistema de furtividade, apelidado de “Action Stealth”. Com ele, o jogador pode optar entre sair atirando em tudo que se mover na tela ou tentar invadir um local de uma maneira mais discreta, nocauteando os inimigos sem chamar a atenção. Mas como nem sempre isso é possível, você pode apelar para o bom e velho combate corpo-a-corpo: tudo tão simples quando o restante do jogo.

Com um botão, Drake golpeia o inimigo e, com o outro, ele se esquiva. Fazer isso exige um pouco de atenção, uma vez que adversários de tamanhos e habilidades distintas.

Além de muita habilidade com armas de fogo, Uncharted 2 também exigem que o jogador explore os cenários, seja para encontrar os mais de 100 itens secretos escondidos, seja para encontrar o caminho que leva até a próxima missão. Por diversas vezes, para passar uma simples porta trancada, é necessário explorar as paredes do lado de fora, subir no telhado, descer do outro lado e invadir o ambiente pela janela.

Para ambientar toda essa caça ao tesouro, a produtora não mediu esforços. Todos os cenários possuem uma quantidade assombrosa de detalhes. Algo que salta aos olhos e que chega a dar uma pontinha de tristeza – uma pena não precisamos ficar mais do que alguns segundos em muitos desses cenários.

Os personagens principais também seguem a mesma linha, apresentando uma modelagem impecável. Infelizmente, o mesmo não acontece com os inimigos. Existem fases que temos a impressão de que estamos sendo atacados por um exército de clones.

Para compensar essa mesmice, todos inimigos possuem uma inteligência artificial acima da média sempre procurando desviar dos seus ataques e buscando atacar você de surpresa.

Uncharted 2: Among Thieves também deve muito do seu desempenho ao fabuloso trabalho dos dubladores das mais diversas nacionalidades. Isso porque os artistas escalados entenderam muito bem o espírito da coisa, dando vida e personalidade a dezenas de diálogos de duplo sentido.

O resultado final é fantástico, tanto para quem jogar com a dublagem em inglês, espanhol ou em português (de Portugal) – essa última opção só está disponível apenas para as cópias europeias do jogo. Acrescente a isso tudo uma belíssima trilha sonora, pontuando os momentos mais tensos do jogo e o resultado é sensacional.

Para os cineastas de plantão, há o modo Machinima, onde toda ação do modo multiplayer pode ser gravada, editada e publicada na internet. Esse modo permite aplicar filtros de cores e até mudar o ângulo da câmera durante a ação.

Outra ferramenta interessante é o sistema de interação de Uncharted 2 com o Twitter. Toda a evolução do jogador é automaticamente postada no perfil online do microblog. Uma vez a função habilitada tudo fica online: troféus conquistados, fases terminadas e até o desempenho nas partidas online aparecem no site.

Uncharted 2: Among Thieves é um daqueles jogos que surgem de tempos em tempos para colocar um gênero em outro patamar. Depois dele, você pode atualizar o seu dicionário de games. Lara Croft não é mais o sinônimo para jogos de aventura. Coloque Nathan Drake no seu lugar.

Confira o Trailer desse Mega Game e boa jogatina!

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